“Juçara Costa escreve. Porém ela pinta; ora ela é atriz;
ora bordadeira; ora segue a vida nas cartas do tarô;
seus olhos verdes batem tambores africanos; ora cria processos terapêuticos; ora é empresária; ora modista; ora chuta o balde e sai triunfante
para novas possibilidades que ela mesma cria
e avança pelo vazio pelo simples prazer de preenchê-lo.
Ju quebra silêncios e cata os cacos.
Isso a faz trabalhar muito,
o que dá a sua carreira uma dimensão a mais,
que talvez seja ‘simplesmente’
a dimensão onírica que,
em todo caso,
é sensacional.”